sábado, 3 de abril de 2010

feliz páscoa



HISTÓRIA DOS OVOS
E DATA DA PÁSCOA

O Domingo de Páscoa é a ressurreição, simbolizada pelo ovo, significando o nascimento – a nova vida.

A tradição de oferecer ovos vem da China.
No domingo de Páscoa, ao abrir o seu ovo, lembre-se que a paciência chinesa é responsável por essa tradição.
Há vários séculos os orientais preocupavam-se em embrulhar os ovos naturais com cascas de cebola e cozinhavam-nos com beterraba.
Ao retirá-los do fogo, ficavam com desenhos mosqueados na casca.
Os ovos eram dados de presente na Festa da Primavera.
O costume chegou ao Egipto.

Assim como os chineses, os egípcios distribuíam os ovos no início da nova estação.
Depois da morte de Jesus Cristo, os cristãos consagraram esse hábito como lembrança da ressurreição e no século XVIII a Igreja adoptou-o oficialmente, como símbolo da Páscoa.
Desde então, trocam-se os ovos enfeitados no domingo após a Semana Santa.
Há duas versões para explicar a substituição de ovos naturais pelos de chocolate.
Uma delas conta que a Igreja proibia, durante a Quaresma, a alimentação que incluísse ovos, carne e derivados de leite.

Mas essa versão é contraditória, pois, na Idade Média, era comum a bênção de ovos durante a missa antes de entregá-los aos fiéis.
A hipótese mais provável é o início do desenvolvimento da indústria de chocolate, por volta de 1828.

Data da Páscoa

Para os cristãos a Páscoa representa a data da Ressurreição de Cristo e que é uma continuação da homenagem em memória à saída dos judeus do Egipto.
Assim, o dia da Páscoa é o primeiro domingo depois da Lua Cheia que ocorre no dia ou depois de 21 março. Entretanto, a data da Lua Cheia não é a real, mas ocorre após ou no equinócio da primavera boreal, adoptado como sendo 21 de março (Concílio de Nicéia 325 d.C.).
A quarta-feira de Cinzas ocorre 46 dias antes da Páscoa e portanto a terça-feira de carnaval ocorre 47 dias antes da Páscoa.

Mas se V. é mais exigente, veja abaixo a fórmula para cálculo manual sem limitação de tempo, ou seja, para qualquer ano do Calendário Gregoriano, a partir de 1583 - do astrónomo francês Jean Baptiste Joseph Delambre (1749-1822), no livro O Tempo na História, de Gerald James Withrow.

feliz pascoa para toda agente.

O motor a vapor


O motor a vapor, que é chamado de máquina a vapor costumeiramente refere-se também a turbina a vapor outro tipo de máquina térmica que exploram a pressão do vapor. Todas as máquinas térmicas funcionam baseadas no princípio de que o calor é uma forma de energia, ou seja, pode ser utilizado para produzir trabalho, e seu funcionamento obedece às leis da termodinâmica. Embora a invenção do motor de combustão interna no final do século XIX parecesse ter tornado obsoleta a máquina a vapor, ela ainda hoje é muito utilizada, por exemplo, nos reatores nucleares que servem para produzir energia elétrica.

No caso da máquina a vapor, o fluido de trabalho é o vapor de água sob alta pressão e a alta temperatura. O funcionamento da turbina a vapor baseia-se no principio de expansão do vapor, gerando diminuição na temperatura e energia interna; essa energia interna perdida pela massa de gás reaparece na forma de energia mecânica, pela força exercida contra um êmbolo. Há diversas classificações possíveis para as turbinas a vapor, mas a mais comum é dividi-las entre:

* De condensação - É um sistema fechado de geração de energia. Neste, o vapor tanto atravessa a turbina fazendo-a girar como também, ao ser condensado, gera uma zona de baixa pressão no difusor de saída da turbina aumentando o giro e realimentando a caldeira com o agente para novo ciclo. É o tipo mais comum em centrais termoeléctricas e nucleares.

Eolípila

* De contra-pressão - Assim chamado é o método mais arcaico que se pode usar numa máquina térmica. É o mesmo projeto de Heron de Alexandria usado no segundo século antes de Cristo, o sistema Contra-Pressão é similar a uma máquina a vapor conhecida pelo nome de eolípila.

O fato do vapor não passar por um condensador ao sair da turbina, ocasiona a perda de potencia da turbina. Ele deixa a turbina ainda com certa pressão e temperatura e pode ser aproveitado em outras etapas de uma planta de processo químico, seja em aquecedores, destiladores, estufas, ou simplesmente é lançado na atmosfera. Este tipo é muito usado para acionamento ou cogeração de energia, em usinas petroquímicas, navios, plataformas de petróleo, etc...embora seja o sistema mais primitivo de captação de energia.

Revolução Industrial





Um motor a vapor de Watt, o motor a vapor, alimentado principalmente com carvão, impulsionou a Revolução Industrial no Reino Unido e no mundo.
A Revolução Industrial consistiu em um conjunto de mudanças tecnológicas com profundo impacto no processo produtivo em nível econômico e social. Iniciada na Inglaterra em meados do século XVIII, expandiu-se pelo mundo a partir do século XIX.
Ao longo do processo (que de acordo com alguns autores se registra até aos nossos dias), a era agrícola foi superada, a máquina foi suplantando o trabalho humano, uma nova relação entre capital e trabalho se impôs, novas relações entre nações se estabeleceram e surgiu o fenômeno da cultura de massa, entre outros eventos.
Essa transformação foi possível devido a uma combinação de fatores, como o liberalismo econômico, a acumulação de capital e uma série de invenções, tais como o motor a vapor. O capitalismo tornou-se o sistema econômico vigente.


O escocês James Watt.
Antes da Revolução Industrial, a atividade produtiva era artesanal e manual (daí o termo manufatura), no máximo com o emprego de algumas máquinas simples. Dependendo da escala, grupos de artesãos podiam se organizar e dividir algumas etapas do processo, mas muitas vezes um mesmo artesão cuidava de todo o processo, desde a obtenção da matéria-prima até à comercialização do produto final. Esses trabalhos eram realizados em oficinas nas casas dos próprios artesãos e os profissionais da época dominavam muitas (se não todas) etapas do processo produtivo.
Com a Revolução Industrial os trabalhadores perderam o controle do processo produtivo, uma vez que passaram a trabalhar para um patrão (na qualidade de empregados ou operários), perdendo a posse da matéria-prima, do produto final e do lucro. Esses trabalhadores passaram a controlar máquinas que pertenciam aos donos dos meios de produção os quais passaram a receber todos os lucros. O trabalho realizado com as máquinas ficou conhecido por maquinofatura.
Esse momento de passagem marca o ponto culminante de uma evolução tecnológica, econômica e social que vinha se processando na Europa desde a Baixa Idade Média, com ênfase nos países onde a Reforma Protestante tinha conseguido destronar a influência da Igreja Católica: Inglaterra, Escócia, Países Baixos, Suécia. Nos países fiéis ao catolicismo, a Revolução Industrial eclodiu, em geral, mais tarde, e num esforço declarado de copiar aquilo que se fazia nos países mais avançados tecnologicamente: os países protestantes.
De acordo com a teoria de Karl Marx, a Revolução Industrial, iniciada na Grã-Bretanha, integrou o conjunto das chamadas Revoluções Burguesas do século XVIII, responsáveis pela crise do Antigo Regime, na passagem do capitalismo comercial para o industrial. Os outros dois movimentos que a acompanham são a Independência dos Estados Unidos e a Revolução Francesa que, sob influência dos princípios iluministas, assinalam a transição da Idade Moderna para a Idade Contemporânea. Para Marx, o capitalismo seria um produto da Revolução Industrial e não sua causa.
Com a evolução do processo, no plano das Relações Internacionais, o século XIX foi marcado pela hegemonia mundial britânica, um período de acelerado progresso econômico-tecnológico, de expansão colonialista e das primeiras lutas e conquistas dos trabalhadores. Durante a maior parte do período, o trono britânico foi ocupado pela rainha Vitória (1837-1901), razão pela qual é denominado como Era Vitoriana. Ao final do período, a busca por novas áreas para colonizar e descarregar os produtos maciçamente produzidos pela Revolução Industrial produziu uma acirrada disputa entre as potências industrializadas, causando diversos conflitos e um crescente espírito armamentista que culminou, mais tarde, na eclosão, da Primeira Guerra Mundial (1914).
O pioneirismo do Reino Unido


Coalbrookdale, cidade britânica, considerada um dos berços da Revolução Industrial.
O Reino Unido foi pioneiro no processo da Revolução Industrial por diversos fatores:
• Pela aplicação de uma política econômica liberal desde meados do século XVIII. Antes da liberalização econômica, as atividades industriais e comerciais estavam cartelizadas pelo rígido sistema de guildas, razão pela qual a entrada de novos competidores e a inovação tecnológica eram muito limitados. Com a liberalização da indústria e do comércio ocorreu um enorme progresso tecnológico e um grande aumento da produtividade em um curto espaço de tempo.
• O processo de enriquecimento britânico adquiriu maior impulso após a Revolução Inglesa, que forneceu ao seu capitalismo a estabilidade que faltava para expandir os investimentos e ampliar os lucros.
• A Grã-Bretanha firmou vários acordos comerciais vantajosos com outros países. Um desses acordos foi o Tratado de Methuen, celebrado com a decadência da monarquia absoluta portuguesa, em 1703, por meio do qual conseguiu taxas preferenciais para os seus produtos no mercado português.
• A Grã-Bretanha possuía grandes reservas de ferro e de carvão mineral em seu subsolo, principais matérias-primas utilizadas neste período. Dispunham de mão-de-obra em abundância desde a Lei dos Cercamentos de Terras, que provocou o êxodo rural. Os trabalhadores dirigiram-se para os centros urbanos em busca de trabalho nas manufaturas.
• A burguesia inglesa tinha capital suficiente para financiar as fábricas, adquirir matérias-primas e máquinas e contratar empregados.
Para ilustrar a relativa abundância do capital que existia na Inglaterra, pode se constatar que a taxa de juros no final do século XVIII era de cerca de 5% ao ano; já na China, onde praticamente não existia progresso econômico, a taxa de juros era de cerca de 30% ao ano.
O liberalismo de Adam Smith


Adam Smith
As novidades da Revolução Industrial trouxeram muitas dúvidas. O pensador escocês Adam Smith procurou responder racionalmente às perguntas da época. Seu livro A Riqueza das Nações (1776) é considerado uma das obras fundadoras da ciência econômica. Ele dizia que o egoísmo é útil para a sociedade. Seu raciocínio era este: quando uma pessoa busca o melhor para si, toda a sociedade é beneficiada. Exemplo: quando uma cozinheira prepara uma deliciosa carne assada, você saberia explicar quais os motivos dela? Será porque ama o seu patrão e quer vê-lo feliz ou porque está pensando, em primeiro lugar, nela mesma ou no pagamento que receberá no final do mês? De qualquer maneira, se a cozinheira pensa no salário dela, seu individualismo será benéfico para ela e para seu patrão. E por que um açougueiro vende uma carne muito boa para uma pessoa que nunca viu antes? Porque deseja que ela se alimente bem ou porque está olhando para o lucro que terá com futuras vendas? Graças ao individualismo dele o freguês pode comprar boa carne. Do mesmo jeito, os trabalhadores pensam neles mesmos. Trabalham bem para poder garantir seu salário e emprego.
Portanto, é correto afirmar que os capitalistas só pensam em seus lucros. Mas, para lucrar, têm que vender produtos bons e baratos. O que, no fim, é ótimo para a sociedade.
Então, já que o individualismo é bom para toda a sociedade, o ideal seria que as pessoas pudessem atender livremente a seus interesses individuais. E, para Adam Smith, o Estado é quem atrapalhava a liberdade dos indivíduos. Para o autor escocês, "o Estado deveria intervir o mínimo possível sobre a economia". Se as forças do mercado agissem livremente, a economia poderia crescer com vigor. Desse modo, cada empresário faria o que bem entendesse com seu capital, sem ter de obedecer a nenhum regulamento criado pelo governo. Os investimentos e o comércio seriam totalmente liberados. Sem a intervenção do Estado, o mercado funcionaria automaticamente, como se houvesse uma "mão invisível" ajeitando tudo. Ou seja, o capitalismo e a liberdade individual promoveria o progresso de forma harmoniosa.
Principais avanços tecnológicos


O PIB per capita mudou muito pouco durante a parte da história da humanidade anterior a Revolução Industrial. (As áreas vazias significam ausência de dados, e não de níveis muito baixos. Não há dados para os anos 1, 1000, 1500, 1600, 1700, 1820, 1900 e 2003)
Século XVII
• 1698 - Thomas Newcomen, em Staffordshire, na Grã-Bretanha, instala um motor a vapor para esgotar água em uma mina de carvão.
Século XVIII
• 1708 - Jethro Tull (agricultor), em Berkshire, na Grã-Bretanha, inventa a primeira máquina de semear puxada a cavalo, permitindo a mecanização da agricultura.
• 1709 - Abraham Darby, em Coalbrookdale, Shropshire, na Grã-Bretanha, utiliza o carvão para baratear a produção do ferro.
• 1733 - John Kay, na Grã-Bretanha, inventa uma lançadeira volante para o tear, acelerando o processo de tecelagem.
• 1740 - Benjamin Huntsman, em Handsworth, na Grã-Bretanha, descobre a técnica do uso de cadinho para fabricação de aço.
• 1761 - Abertura do Canal de Bridgewater, na Grã-Bretanha, primeira via aquática inteiramente artificial.
• 1764 - James Hargreaves, na Grã-Bretanha, inventa a fiadora "spinning Jenny", uma máquina de fiar rotativa que permitia a um único artesão fiar oito fios de uma só vez[1].
• 1765 - James Watt, na Grã-Bretanha, introduz o condensador na máquina de Newcomen, componente que aumenta consideravelmente a eficiência do motor a vapor.
• 1768 - Richard Arkwright, na Grã-Bretanha, inventa a "spinning-frame", uma máquina de fiar mais avançada que a "spinning jenny".
• 1771 - Richard Arkwright, em Cromford, Derbyshire, na Grã-Bretanha, introduz o sistema fabril em sua tecelagem ao acionar a sua máquina - agora conhecida como "water-frame" - com a força de torrente de água nas pás de uma roda.
• 1776 - 1779 - John Wilkinson e Abraham Darby, em Ironbridge, Shrobsihire, na Grã-Bretanha, constroem a primeira ponte em ferro fundido.
• 1779 - Samuel Crompton, na Grã-Bretanha, inventa a "spinning mule", combinação da "water frame" com a "spinning jenny", permitindo produzir fios mais finos e resistentes. A mule era capaz de fabricar tanto tecido quanto duzentos trabalhadores, apenas utilizando alguns deles como mão-de-obra.
• 1780 - Edmund Cartwright, de Leicestershire, na Grã-Bretanha, patenteia o primeiro tear a vapor.
• 1793 - Eli Whitney, na Geórgia, Estados Unidos da América, inventa o descaroçador de algodão.
• 1800 - Alessandro Volta, na Itália, inventa a bateria elétrica.
Século XIX
• 1803 - Robert Fulton desenvolveu uma embarcação a vapor na Grã-Bretanha.
• 1807 - A iluminacão de rua, a gás, foi instalada em Pall Mall, Londres, na Grã-Bretanha.
• 1808 - Richard Trevithick expôs a "London Steam Carriage", um modelo de locomotiva a vapor, em Londres, na Grã-Bretanha.
• 1825 - George Stephenson concluiu uma locomotiva a vapor, e inaugura a primeira ferrovia, entre Darlington e Stockton-on-Tees, na Grã-Bretanha.
• 1829 - George Stephenson venceu uma corrida de velocidade com a locomotiva "Rocket", na linha Liverpool - Manchester, na Grã-Bretanha.
• 1830 - A Bélgica e a França iniciaram as respectivas industrializações utilizando como matéria-prima o ferro e como força-motriz o motor a vapor.
• 1843 - Cyrus Hall McCormick patenteou a segadora mecânica, nos Estados Unidos da América.
• 1844 - Samuel Morse inaugurou a primeira linha de telégrafo, de Washington a Baltimore, nos Estados Unidos da América.
• 1856 - Henry Bessemer patenteia um novo processo de produção de aço que aumenta a sua resistência e permite a sua produção em escala verdadeiramente industrial.
• 1865 - O primeiro cabo telegráfico submarino é estendido através do leito do oceano Atlântico, entre a Grã-Bretanha e os Estados Unidos da América.
• 1869 - A abertura do Canal de Suez reduziu a viagem marítima entre a Europa e a Ásia para apenas seis semanas.
• 1876 - Alexander Graham Bell inventou o telefone nos Estados Unidos da América (em 2002 o congresso norte-americano reconheceu postumamente o italiano Antonio Meucci como legítimo invetor do telefone)
• 1877 - Thomas Alva Edison inventou o fonógrafo nos Estados Unidos da América.
• 1879 - A iluminação elétrica foi inaugurada em Mento Park, New Jersey, nos Estados Unidos da América.
• 1885 - Gottlieb Daimler inventou um motor a explosão.
• 1895 - Guglielmo Marconi inventou a radiotelegrafia na Itália.
O motor a vapor


Um motor a vapor.
As primeiras máquinas a vapor foram construídas na Inglaterra durante o século XVIII. Retiravam a água acumulada nas minas de ferro e de carvão e fabricavam tecidos. Graças a essas máquinas, a produção de mercadorias aumentou muito. E os lucros dos burgueses donos de fábricas cresceram na mesma proporção. Por isso, os empresários ingleses começaram a investir na instalação de indústrias.
As fábricas se espalharam rapidamente pela Inglaterra e provocaram mudanças tão profundas que os historiadores atuais chamam aquele período de Revolução Industrial. O modo de vida e a mentalidade de milhões de pessoas se transformaram, numa velocidade espantosa. O mundo novo do capitalismo, da cidade, da tecnologia e da mudança incessante triunfou.
As máquinas a vapor bombeavam a água para fora das minas de carvão. Eram tão importantes quanto as máquinas que produziam tecidos.
As carruagens viajavam a 12 km/h e os cavalos, quando se cansavam, tinham de ser trocados durante o percurso. Um trem da época alcançava 45 km/h e podia seguir centenas de quilômetros. Assim, a Revolução Industrial tornou o mundo mais veloz. Como essas máquinas substituiam a força dos cavalos, convencionou-se em medir a potência desses motores em HP (do inglês horse power ou cavalo-força).
A classe trabalhadora
A produção manual que antecede à Revolução Industrial conheceu duas etapas bem definidas, dentro do processo de desenvolvimento do capitalismo:
• O artesanato foi a forma de produção industrial característica da Baixa Idade Média, durante o renascimento urbano e comercial, sendo representado por uma produção de caráter familiar, na qual o produtor (artesão) possuía os meios de produção (era o proprietário da oficina e das ferramentas) e trabalhava com a família em sua própria casa, realizando todas as etapas da produção, desde o preparo da matéria-prima, até o acabamento final; ou seja não havia divisão do trabalho ou especialização para a confecção de algum produto. Em algumas situações o artesão tinha junto a si um ajudante, porém não assalariado, pois realizava o mesmo trabalho pagando uma “taxa” pela utilização das ferramentas.
o É importante lembrar que nesse período a produção artesanal estava sob controle das corporações de ofício, assim como o comércio também se encontrava sob controle de associações, limitando o desenvolvimento da produção.
• A manufatura, que predominou ao longo da Idade Moderna e na Antiguidade Clássica, resultou da ampliação do mercado consumidor com o desenvolvimento do comércio monetário. Nesse momento, já ocorre um aumento na produtividade do trabalho, devido à divisão social da produção, onde cada trabalhador realizava uma etapa na confecção de um único produto. A ampliação do mercado consumidor relaciona-se diretamente ao alargamento do comércio, tanto em direção ao oriente como em direção à América. Outra característica desse período foi a interferência do capitalista no processo produtivo, passando a comprar a matéria-prima e a determinar o ritmo de produção.
A partir da máquina, fala-se numa primeira, numa segunda e até terceira e quarta Revoluções Industriais. Porém, se concebermos a industrialização como um processo, seria mais coerente falar-se num primeiro momento (energia a vapor no século XVIII), num segundo momento (energia elétrica no século XIX) e num terceiro e quarto momentos, representados respectivamente pela energia nuclear e pelo avanço da informática, da robótica e do setor de comunicações ao longo dos séculos XX e XXI (aspectos, porém, ainda discutíveis).
Na esfera social, o principal desdobramento da revolução foi a transformação nas condições de vida nos países industriais em relação aos outros países da época, havendo uma mudança progressiva das necessidades de consumo da população conforme novas mercadorias foram sendo produzidas.
A Revolução Industrial alterou profundamente as condições de vida do trabalhador braçal, provocando inicialmente um intenso deslocamento da população rural para as cidades. Criando enormes concentrações urbanas; a população de Londres cresceu de 800 000 habitantes em 1780 para mais de 5 milhões em 1880, por exemplo. Durante o início da Revolução Industrial, os operários viviam em condições horríveis se comparadas às condições dos trabalhadores do século seguinte. Muitos dos trabalhadores tinham um cortiço como moradia e ficavam submetidos a jornadas de trabalho que chegavam até a 80 horas por semana. O salário era medíocre (em torno de 2.5 vezes o nível de subsistência) e tanto mulheres como crianças também trabalhavam, recebendo um salário ainda menor.
A produção em larga escala e dividida em etapas iria distanciar cada vez mais o trabalhador do produto final, já que cada grupo de trabalhadores passava a dominar apenas uma etapa da produção, mas sua produtividade ficava maior. Como sua produtividade aumentava os salários reais dos trabalhadores ingleses aumentaram em mais de 300% entre 1800 até 1870. Devido ao progresso ocorrido nos primeiros 90 anos de industrialização, em 1860 a jornada de trabalho na Inglaterra já se reduzia para cerca de 50 horas semanais (10 horas diárias em cinco dias de trabalho por semana).
Horas de trabalho por semana para trabalhadores adultos nas indústrias têxteis:
• 1780 - em torno de 80 horas por semana
• 1820 - 67 horas por semana
• 1860 - 53 horas por semana
• 2007 - 46 horas por semana
Segundo os socialistas, o salário, medido a partir do que é necessário para que o trabalhador sobreviva (deve ser notado de que não existe definição exata para qual seja o "nível mínimo de subsistência"), cresceu à medida que os trabalhadores pressionam os seus patrões para tal, ou seja, se o salário e as condições de vida melhoraram com o tempo, foi graças à organização e aos movimentos organizados pelos trabalhadores.
Movimentos
Alguns trabalhadores, indignados com sua situação, reagiam das mais diferentes formas, das quais se destacam:
Movimento Ludista (1811-1812)
Reclamações contra as máquinas inventadas após a revolução para poupar a mão-de-obra já eram normais. Mas foi em 1811 que o estopim estourou e surgiu o movimento ludista, uma forma mais radical de protesto. O nome deriva de Ned Ludd, um dos líderes do movimento. Os luditas chamaram muita atenção pelos seus atos. Invadiram fábricas e destruíram máquinas, que, segundo os luditas, por serem mais eficientes que os homens, tiravam seus trabalhos, requerendo, contudo, duras horas de jornada de trabalho. Os manifestantes sofreram uma violenta repressão, foram condenados à prisão, à deportação e até à forca. Os luditas ficaram lembrados como "os quebradores de máquinas".
Anos depois os operários ingleses mais experientes adotaram métodos mais eficientes de luta, como a greve e o movimento sindical.
Movimento Cartista (1837-1848)
Em seqüência veio o movimento "cartista", organizado pela "Associação dos Operários", que exigia melhores condições de trabalho como:
• particularmente a limitação de oito horas para a jornada de trabalho
• a regulamentação do trabalho feminino
• a extinção do trabalho infantil
• a folga semanal
• o salário mínimo
Este movimento lutou ainda pelos direitos políticos, como o estabelecimento do sufrágio universal (apenas para os homens, nesta época) e extinção da exigência de propriedade para se integrar ao parlamento e o fim do voto censitário. Esse movimento se destacou por sua organização, e por sua forma de atuação, chegando a conquistar diversos direitos políticos para os trabalhadores.
As "trade-unions"
Os empregados das fábricas também formaram associações denominadas trade unions, que tiveram uma evolução lenta em suas reivindicações. Na segunda metade do século XIX, as trade unions evoluíram para os sindicatos, forma de organização dos trabalhadores com um considerável nível de ideologização e organização, pois o século XIX foi um período muito fértil na produção de idéias antiliberais que serviram à luta da classe operária, seja para obtenção de conquistas na relação com o capitalismo, seja na organização do movimento revolucionário cuja meta era construir o socialismo objetivando o comunismo. O mais eficiente e principal instrumento de luta das trade unions era a greve.
Saúde e bem-estar econômico
Estudos sobre as variações na altura média dos homens no norte da Europa, sugerem que o progresso econômico gerado pela industrialização demorou varias décadas até beneficiar a população como um todo. Eles indicam que, em média, os homens do norte europeu durante o início da Revolução Industrial eram 7,6 centímetros mais baixos que os que viveram 700 anos antes, na Alta Idade Média. É estranho que a altura média dos ingleses tenha caído continuamente durante os anos de 1100 até o início da revolução industrial em 1780, quando a altura média começou a subir. Foi apenas no início do século XX que essas populações voltaram a ter altura semelhante às registradas entre os séculos IX e XI[2]. A variação da altura média de uma população ao longo do tempo é considerada um indicador de saúde e bem-estar econômico.
A industrialização na Europa: a partir de 1815
Até 1850, a Inglaterra continuou dominando o primeiro lugar entre os países industrializados. Embora outros países já contassem com fábricas e equipamentos modernos, esses eram considerados uma "miniatura de Inglaterra", como por exemplo os vales de Ruhr e Wupper na Alemanha, que eram bem desenvolvidos, porém não possuíam a tecnologia das fábricas inglesas.
Na Europa, os maiores centros de desenvolvimento industrial, na época, eram as regiões mineradoras de carvão; lugares como o norte da França, nos vales do Rio Sambre e Meuse, na Alemanha, no vale de Ruhr, e também em algumas regiões da Bélgica. A Alemanha nessa época ainda não havia sido unificada. Eram 39 pequenos reinos e dentre esses a Prússia, que liderava a Revolução Industrial. A Alemanha se unificou em 1871, quando a Prússia venceu a Guerra Franco-Prussiana.
Fora estes lugares, a industrialização ficou presa:
• às principais cidades, como Paris e Berlim;
• aos centro de interligação viária, como Lyon, Colônia, Frankfurt, Cracóvia e Varsóvia;
• aos principais portos, como Hamburgo, Bremen, Roterdã, Le Havre, Marselha;
• a polos têxteis, como Lille, Região do Ruhr, Roubaix, Barmen-Elberfeld (Wuppertal), Chemmitz, Lodz e Moscou;
• e a distritos siderurgicos e indústria pesada, na bacia do rio Loire, do Sarre, e da Silésia.
De 1830 a 1929 : A Expansão pelo mundo
Após 1830, a produção industrial se descentralizou da Inglaterra e se expandiu rapidamente pelo mundo, principalmente para o noroeste europeu, e para o leste dos Estados Unidos da América. Porém, cada país se desenvolveu em um ritmo diferente baseado nas condições econômicas, sociais e culturais de cada lugar.
Na Alemanha com o resultado da Guerra Franco-prussiana em 1870, houve a Unificação Alemã que, liderada por Bismarck, impulsionou a Revolução Industrial no país que já estava ocorrendo desde 1815. Foi a partir dessa época que a produção de ferro fundido começou a aumentar de forma exponencial.
Na Itália a unificação política realizada em 1870, à semelhança do que ocorreu na Alemanha, impulsionou, mesmo que atrasada, a industrialização do país. Essa só atingiu ao norte da Itália, pois o sul continuou basicamente agrário.
Muito mais tarde, começou a industrialização na Rússia, nas últimas décadas do século XIX. Os principais fatores para que ela acontecesse foram a grande disponibilidade de mão-de-obra, intervenção governamental na economia através de subsídios e investimentos estrangeiros à indústria.
Nos Estados Unidos a industrialização começou no final do século XVIII, e foi somente após a Guerra da Secessão que todo o país se tornou industrializado. A industrialização relativamente tardia dos EUA em relação à Inglaterra pode ser explicada pelo fato de que nos EUA existia muita terra per capita, já na Inglaterra existia pouca terra per capita, assim os EUA tinham uma vantagem comparativa na agricultura em relação à Inglaterra e consequentemente demorou bastante tempo para que a indústria ficasse mais importante que a agricultura. Outro fator é que os Estados do sul eram escravagistas o que retardava a acumulação de capital, como tinham muita terra eram essencialmente agrários, impedindo a total industrialização do país que até a segunda metade do século XIX era constituído só pelos Estados da faixa leste do atual Estados Unidos.
O término do conflito resultou na abolição da escravatura o que elevou a produtividade da mão de obra. aumentando assim a velocidade de acumulação de capital, e também muitas riquezas naturais foram encontradas no período incentivando a industrialização.
A modernização do Japão data do início da era Meiji, em 1867, quando a superação do feudalismo unificou o país. A propriedade privada foi estabelecida. A autoridade política foi centralizada possibilitando a intervenção estatal do governo central na economia, o que resultou no subsidio a indústria. E como a mão-de-obra ficou livre dos senhores feudais, ocorreu assimilação da tecnologia ocidental e o Japão passou de um dos países mais atrasados do mundo a um país industrializado.
As consequências da Revolução Industrial
A partir da Revolução Industrial o volume de produção aumentou extraordinariamente: a produção de bens deixou de ser artesanal e passou a ser maquinofaturada; as populações passaram a ter acesso a bens industrializados e deslocaram-se para os centros urbanos em busca de trabalho. As fábricas passaram a concentrar centenas de trabalhadores, que vendiam a sua força de trabalho em troca de um salário.
Outra das consequências da Revolução Industrial foi o rápido crescimento econômico. Antes dela, o progresso econômico era sempre lento (levavam séculos para que a renda per capita aumentasse sensivelmente), e após, a renda per capita e a população começaram a crescer de forma acelerada nunca antes vista na história. Por exemplo, entre 1500 e 1780 a população da Inglaterra aumentou de 3,5 milhões para 8,5, já entre 1780 e 1880 ela saltou para 36 milhões, devido à drástica redução da mortalidade infantil.
A Revolução Industrial alterou completamente a maneira de viver das populações dos países que se industrializaram. As cidades atraíram os camponeses e artesãos, e se tornaram cada vez maiores e mais importantes.
Na Inglaterra, por volta de 1850, pela primeira vez em um grande país, havia mais pessoas vivendo em cidades do que no campo. Nas cidades, as pessoas mais pobres se aglomeravam em subúrbios de casas velhas e desconfortáveis, se comparadas com as habitações dos países industrializados hoje em dia. Mas representavam uma grande melhoria se comparadas as condições de vida dos camponeses, que viviam em choupanas de palha. Conviviam com a falta de água encanada, com os ratos, o esgoto formando riachos nas ruas esburacadas.
O trabalho do operário era muito diferente do trabalho do camponês: tarefas monótonas e repetitivas. A vida na cidade moderna significava mudanças incessantes. A cada instante, surgiam novas máquinas, novos produtos, novos gostos, novas modas.

Eça de Queirós

Olho o telegrama que o boletineiro me acaba de entregar à porta. Sousa é lacónico: «Eça de Queirós morreu ontem entardecer. No Orfanato vizinho crianças cantavam Miserere».
Saio para ir à redacção entregar a entrevista ao Neves. Amanhã a minha prosa terá, pela primeira vez, honras de primeira página. O dia está bonito, quente e luminoso. Os choras e os americanos percorrem as ruas tilintando. Na Rua dos Douradores há carroças, cheiro à urina e aos excrementos dos cavalos. Dois galegos de corda ao ombro estão à esquina da Rua da Assunção conversando. Desço a Rua de Santa Justa. Da porta do Café Patinhas, fumando um charuto, o Lopes, um rapaz que estudou comigo em Coimbra, grita-me uma tontice qualquer. A Rua Augusta, a Rua do Ouro são percorridas por carruagens e trens de praça. Começo a subir as escadas do elevador, rumo à Rua do Carmo. Tudo está na mesma. Lisboa, o país e o mundo estão completamente indiferentes à morte de Eça. Os navios fazem-se ao mar, nos bancos as letras são descontadas, as fábricas laboram, o comércio vende... tudo segue o seu rumo. Como se não estivéssemos hoje muito mais pobres do que ontem!
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A OBRA DE EÇA DE QUEIRÓS
1866/67 - Eça de Queirós estreia-se como escritor com a publicação na Gazeta de Portugal de textos que, após a sua morte, viriam a ser parcialmente compilados no volume Prosas Bárbaras (1903). Em edições posteriores, incluíram-se textos que não tinham sido seleccionados para a primeira edição. De Janeiro a Outubro de 1867, Eça esteve quase exclusivamente ocupado com a redacção do jornal Distrito de Évora. Aqui publicou algumas narrativas, tais como O Réu Tadeu e Farsas.
1869 - Publica na Revolução de Setembro e em O Primeiro de Janeiro algumas poesias atribuídas a um poeta imaginário  Carlos Fradique Mendes.
1869/70 - O escritor realiza uma viagem ao Próximo Oriente para assistir à inauguração do canal de Suez. No Diário de Notícias publica a reportagem De Porto Said a Suez que no volume póstumo O Egipto viria a ser completada com Notas de Viagem e com Folhas Soltas, apenas editadas em 1966. Em 1870 a Revolução de Setembro publica uma série de nove capítulos (que viria a ficar incompleta) sobre a Morte de Jesus e que seria também integrada no final de Prosas Bárbaras. Nestes textos podemos encontrar esboços quer de o Suave Milagre quer de A Relíquia. Ainda em 1870, de colaboração com Ramalho Ortigão, publica em folhetins no Diário de Notícias uma imaginária reportagem jornalística, O Mistério da Estrada de Sintra.
1871 - Da produção deste ano destaca-se a sua conferência no Casino Lisbonense sobre O Realismo como Expressão de Arte. Também com Ramalho Ortigão, inicia a sua colaboração em As Farpas. Pertence-lhe, aliás, o texto inicial dessa série de comentários críticos e satíricos O Estado Social de Portugal. Sai a 1.ª edição em volume de O Mistério da Estrada de Sintra.
1875 - O primeiro romance de Eça, O Crime do Padre Amaro, sai em folhetins na Revista Ocidental. Virá a ser publicado em volume no ano seguinte, com muitas alterações. Na edição de 1880, considerada definitiva, sofrerá uma revisão ainda maior.
1878 - É publicado o segundo romance, O Primo Basílio, primeiro grande êxito literário do escritor.
1879 - Escreve O Conde de Abranhos, que só virá a ser publicado postumamente.
1880 - Publica O Mandarim.
1883 - Escreve a novela Alves & Ca. que só em 1925 será publicada.
1884 - É publicada a 2.ª edição, refundida, de O Mistério da Estrada de Sintra.
1887 - Publicação de A Relíquia.
1888 - Publica Os Maias, magistral romance que constitui a consequência de textos que deixa sem redacção definitiva: A Capital e A Tragédia da Rua das Flores. Em O Repórter, publica os primeiros textos que, após posterior revisão de Júlio Brandão, virão a ser reunidos em A Correspondência de Fradique Mendes (1925).
1900 - Já após o falecimento do escritor, sai a público o primeiro volume de A Ilustre Casa de Ramires. Esta obra tinha tido já uma versão incompleta na Revista Moderna (1877-99).
1901 - É publicado o romance A Cidade e as Serras, com texto revisto por Ramalho Ortigão e Luís Magalhães.
1902 - Saem os Contos.
1903 - Prosas Bárbaras.
1905 - Cartas de Inglaterra e Ecos de Paris.
1907 - Cartas Familiares e Bilhetes de Paris.
1909 - Notas Contemporâneas.
1912 - Últimas Páginas.
1925 - A Capital, O Conde d’Abranhos, Correspondência, Alves & Ca.
1926 - O Egipto.
1929 - Cartas Inéditas de Fradique Mendes e mais Páginas Esquecidas.
1940 - Cartas de Londres.
1944 - Cartas de Lisboa e Crónicas de Londres.
1949 - Eça de Queirós entre os seus (Cartas Íntimas).
1961 - Cartas de Eça de Queirós aos seus editores.
1980 - A Tragédia da Rua das Flores.

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Nesta entrevista imaginária, todas as respostas de Eça foram organizadas com recurso a diversos textos do escritor. E embora em alguns casos se tenham introduzido pequeníssimas alterações de forma e de pormenor, procurámos sempre respeitar o conteúdo e a substância das afirmações queirosianas.

quinta-feira, 1 de abril de 2010

A Serra da Freita


A Serra da Freita
A Serra da Freita é uma elevação de Portugal Continental, com 1.085 metros de altitude máxima (pico de São Pedro Velho, localizado na freguesia de Albergaria da Serra).
Está disposta na orientação noroeste-sudeste e estende-se pela freguesia de Albergaria da Serra, no extremo sudeste do concelho de Arouca, pelas freguesias de Manhouce e de Valadares, na ponta oeste do concelho de São Pedro do Sul e pelas freguesias de Arões e de Cepelos no extremo nordeste do concelho de Vale de Cambra.
Dois dos seus atracticos naturais são a queda de água da Frecha da Mizarela e, as Pedras Parideiras. Contando também com actividades desportivas e de lazer como: escalada (de vários níveis)e percursos pedestres.
Faz parte do Maciço da Gralheira, juntamente com a Serra da Arada e a Serra do Arestal. O Rio Caima tem aqui a sua nascente e o seu solo é, essencialmente, do tipo granítico.
Esta serra é um paraíso fotográfico no qual vale bem a pena aproveitar o nascer do sol assim como os deliciosos fins de tarde no outono, no qual tornam a vegetação dourada. As suas aldeias típicas (por exemplo albergaria da serra) são um marco na serra sendo portanto um ponto obrigatório.
A Cascata da Frecha da Mizarela
A Cascata da Frecha da Mizarela é uma cascata portuguesa, localizada na Serra da Freita, próxima da povoação de Albergaria da Serra, concelho de Arouca, distrito de Aveiro.
Esta cascata localiza-se em pleno rochedo granítico do planalto da Serra da Freita, a uma altura de cerca de 900 metros, é alimentada pelas águas do rio Caima e apresenta uma altura que ronda os 75 metros, sendo desta forma uma das mais altas da Europa. Esta cascata localiza-se numa paisagem serena rodeada por uma atmosfera campestre e bucólica onde a natureza se encontra num estado puro.
O Caima
O Caima é um rio português que nasce na Serra da Freita, na freguesia de Albergaria da Serra, a uma altitude de cerca de mil metros. Pouco depois da sua nascente, este forma uma queda de água com mais de sessenta metros de altura, que dá pelo nome de Frecha da Mizarela. No seu percurso, passa por Vale de Cambra, atravessa o concelho de Oliveira de Azeméis, indo desaguar na margem direita do Vouga, junto da povoação da Sernada do Vouga.
As Pedras Parideiras
Pedras Parideiras são um fenómeno geológico raro, um tipo de pedras que brotam de uma rainha-mãe, um bloco nodular de origem granítica com 1000 x 600 m, daí se chamarem Parideiras. Os nódulos de 1 a 12 cm de diâmetro com formas discóides e biconvexas são compostos pelos mesmos elementos mineralógica do granito, a camada externa é composta por biotite e a interna possui um núcleo de quartzo e feldspato potássico. Estes nódulos ao se desincrustarem dos núcleos da rocha-mãe por termoplástica deixam uma camada externa em baixo relevo nos núcleos da rocha-mãe e espalham-se à volta desta.
As Pedras Parideiras simbolizam a fertilidade na tradição ancestral da região, esta tradição está ainda presente nas populações locais. Acredita-se que dormir com uma pedra parideira debaixo da almofada aumenta a fertilidade.
As Pedras Parideiras estão situadas na Serra da Freita em Portugal e na Rússia, perto de S. Petersburgo.
São um fenómeno raro no Planeta Terra; este sendo o motivo para que se pede aos visitantes destes locais que não recolha pedras para uso pessoal.
Albergaria da Serra
Albergaria da Serra (antiga Albergaria das Cabras) é uma freguesia portuguesa do concelho de Arouca, com 14,72 km² de área e 140 habitantes (2001). Densidade: 9,5 hab/km².
Ali ficam as quedas de água da Frecha da Mizarela, no rio Caima – uma das quedas de água mais altas da Europa.

tabaco


O consumo de tabaco é, nos dias de hoje, a principal causa de doença e de mortes evitáveis.

Segundo dados da Organização Mundial de Saúde (OMS), anualmente cerca de 4,9 milhões de pessoas morrem, em todo o mundo, em resultado do tabagismo. Se a epidemia não for travada, a mesma organização estima que, em 2020/30, esse número chegará aos 10 milhões de pessoas por ano.

Uma vez iniciado o consumo do tabaco, rapidamente se transforma em dependência (física e psíquica), provocada por uma droga psicoactiva - a nicotina – presente na folha do tabaco.

O fumo produzido pelo consumo do tabaco contém mais de quatro mil compostos químicos com efeitos tóxicos e irritantes, dos quais mais de 40 são reconhecidos como cancerígenos.

O tabagismo não é factor de risco apenas para o próprio fumador, mas também para aqueles que, não sendo fumadores, se encontram frequentemente expostos ao fumo passivo. Dados recolhidos em 1992, pela Comissão Europeia, revelaram que 29 por cento dos fumadores portugueses nunca se abstêm de fumar em presença de não-fumadores.

Estudos epidemiológicos confirmam a associação entre o tabagismo e...

  • Um terço de todos os casos de cancro;
  • 90 por cento dos casos de cancro do pulmão;
  • Cancro do aparelho respiratório superior (lábio, língua, boca, faringe e laringe);
  • Cancro da bexiga, rim, colo do útero, esófago, estômago e pâncreas;
  • Doenças do aparelho circulatório, dos quais a doença isquémica cardíaca (25 por cento);
  • Bronquite crónica (75-80 por cento), enfisema e agravamento da asma;
  • Irritação ocular e das vias áreas superiores.

Fumar reduz a esperança média de vida em cerca de dez anos.

O consumo de tabaco é, nos dias de hoje, a principal causa de doença e de mortes evitáveis.

Segundo dados da Organização Mundial de Saúde (OMS), anualmente cerca de 4,9 milhões de pessoas morrem, em todo o mundo, em resultado do tabagismo. Se a epidemia não for travada, a mesma organização estima que, em 2020/30, esse número chegará aos 10 milhões de pessoas por ano.

Uma vez iniciado o consumo do tabaco, rapidamente se transforma em dependência (física e psíquica), provocada por uma droga psicoactiva - a nicotina – presente na folha do tabaco.

O fumo produzido pelo consumo do tabaco contém mais de quatro mil compostos químicos com efeitos tóxicos e irritantes, dos quais mais de 40 são reconhecidos como cancerígenos.

O tabagismo não é factor de risco apenas para o próprio fumador, mas também para aqueles que, não sendo fumadores, se encontram frequentemente expostos ao fumo passivo. Dados recolhidos em 1992, pela Comissão Europeia, revelaram que 29 por cento dos fumadores portugueses nunca se abstêm de fumar em presença de não-fumadores.

Estudos epidemiológicos confirmam a associação entre o tabagismo e...

  • Um terço de todos os casos de cancro;
  • 90 por cento dos casos de cancro do pulmão;
  • Cancro do aparelho respiratório superior (lábio, língua, boca, faringe e laringe);
  • Cancro da bexiga, rim, colo do útero, esófago, estômago e pâncreas;
  • Doenças do aparelho circulatório, dos quais a doença isquémica cardíaca (25 por cento);
  • Bronquite crónica (75-80 por cento), enfisema e agravamento da asma;
  • Irritação ocular e das vias áreas superiores.

Fumar reduz a esperança média de vida em cerca de dez anos.

O consumo de tabaco é, nos dias de hoje, a principal causa de doença e de mortes evitáveis.

Segundo dados da Organização Mundial de Saúde (OMS), anualmente cerca de 4,9 milhões de pessoas morrem, em todo o mundo, em resultado do tabagismo. Se a epidemia não for travada, a mesma organização estima que, em 2020/30, esse número chegará aos 10 milhões de pessoas por ano.

Uma vez iniciado o consumo do tabaco, rapidamente se transforma em dependência (física e psíquica), provocada por uma droga psicoactiva - a nicotina – presente na folha do tabaco.

O fumo produzido pelo consumo do tabaco contém mais de quatro mil compostos químicos com efeitos tóxicos e irritantes, dos quais mais de 40 são reconhecidos como cancerígenos.

O tabagismo não é factor de risco apenas para o próprio fumador, mas também para aqueles que, não sendo fumadores, se encontram frequentemente expostos ao fumo passivo. Dados recolhidos em 1992, pela Comissão Europeia, revelaram que 29 por cento dos fumadores portugueses nunca se abstêm de fumar em presença de não-fumadores.

Estudos epidemiológicos confirmam a associação entre o tabagismo e...

  • Um terço de todos os casos de cancro;
  • 90 por cento dos casos de cancro do pulmão;
  • Cancro do aparelho respiratório superior (lábio, língua, boca, faringe e laringe);
  • Cancro da bexiga, rim, colo do útero, esófago, estômago e pâncreas;
  • Doenças do aparelho circulatório, dos quais a doença isquémica cardíaca (25 por cento);
  • Bronquite crónica (75-80 por cento), enfisema e agravamento da asma;
  • Irritação ocular e das vias áreas superiores.

Fumar reduz a esperança média de vida em cerca de dez anos.

O consumo de tabaco é, nos dias de hoje, a principal causa de doença e de mortes evitáveis.

Segundo dados da Organização Mundial de Saúde (OMS), anualmente cerca de 4,9 milhões de pessoas morrem, em todo o mundo, em resultado do tabagismo. Se a epidemia não for travada, a mesma organização estima que, em 2020/30, esse número chegará aos 10 milhões de pessoas por ano.

Uma vez iniciado o consumo do tabaco, rapidamente se transforma em dependência (física e psíquica), provocada por uma droga psicoactiva - a nicotina – presente na folha do tabaco.

O fumo produzido pelo consumo do tabaco contém mais de quatro mil compostos químicos com efeitos tóxicos e irritantes, dos quais mais de 40 são reconhecidos como cancerígenos.

O tabagismo não é factor de risco apenas para o próprio fumador, mas também para aqueles que, não sendo fumadores, se encontram frequentemente expostos ao fumo passivo. Dados recolhidos em 1992, pela Comissão Europeia, revelaram que 29 por cento dos fumadores portugueses nunca se abstêm de fumar em presença de não-fumadores.

Estudos epidemiológicos confirmam a associação entre o tabagismo e...

  • Um terço de todos os casos de cancro;
  • 90 por cento dos casos de cancro do pulmão;
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  • Cancro da bexiga, rim, colo do útero, esófago, estômago e pâncreas;
  • Doenças do aparelho circulatório, dos quais a doença isquémica cardíaca (25 por cento);
  • Bronquite crónica (75-80 por cento), enfisema e agravamento da asma;
  • Irritação ocular e das vias áreas superiores.

Fumar reduz a esperança média de vida em cerca de dez anos.

O consumo de tabaco é, nos dias de hoje, a principal causa de doença e de mortes evitáveis.

Segundo dados da Organização Mundial de Saúde (OMS), anualmente cerca de 4,9 milhões de pessoas morrem, em todo o mundo, em resultado do tabagismo. Se a epidemia não for travada, a mesma organização estima que, em 2020/30, esse número chegará aos 10 milhões de pessoas por ano.

Uma vez iniciado o consumo do tabaco, rapidamente se transforma em dependência (física e psíquica), provocada por uma droga psicoactiva - a nicotina – presente na folha do tabaco.

O fumo produzido pelo consumo do tabaco contém mais de quatro mil compostos químicos com efeitos tóxicos e irritantes, dos quais mais de 40 são reconhecidos como cancerígenos.

O tabagismo não é factor de risco apenas para o próprio fumador, mas também para aqueles que, não sendo fumadores, se encontram frequentemente expostos ao fumo passivo. Dados recolhidos em 1992, pela Comissão Europeia, revelaram que 29 por cento dos fumadores portugueses nunca se abstêm de fumar em presença de não-fumadores.

Estudos epidemiológicos confirmam a associação entre o tabagismo e...

  • Um terço de todos os casos de cancro;
  • 90 por cento dos casos de cancro do pulmão;
  • Cancro do aparelho respiratório superior (lábio, língua, boca, faringe e laringe);
  • Cancro da bexiga, rim, colo do útero, esófago, estômago e pâncreas;
  • Doenças do aparelho circulatório, dos quais a doença isquémica cardíaca (25 por cento);
  • Bronquite crónica (75-80 por cento), enfisema e agravamento da asma;
  • Irritação ocular e das vias áreas superiores.

Fumar reduz a esperança média de vida em cerca de dez anos.